terça-feira, 10 de junho de 2014

[FIXO] Cachoeira: cidade patrimônio histórico brasileiro

Cachoeira é considerada uma das jóias do patrimônio histórico brasileiro, com lindos casarões e igrejas riquíssimas – algumas delas do barroco tardio. Situada no Recôncavo Baiano, às margens do Rio Paraguaçu, a cidade recebeu grande influência da cultura africana, além de estar fortemente ligada ao processo de independência do país, sendo reconhecida pelo IPHAN como Monumento Nacional.

História
A cidade da Cachoeira tem muita história para contar. Em 1531, na expedição de Martim Afonso de Souza, o fidalgo português Paulo Dias Adorno, ficou na Bahia com o objetivo de colonizar e iniciar o plantio de cana-de-açúcar. Adorno, juntamente com Rodrigues Martins, buscou exatamente as terras à margem esquerda do Paraguaçu, onde poderiam, sem dificuldades, entrar e sair com suas embarcações. Essa era uma região privilegiada para o plantio.
Localizada às margens do rio Paraguaçu, no Recôncavo Baiano, a cidade encontra-se em uma região privilegiada para o plantio. Desde o início, desenvolveu a cultura da cana-de-açúcar e do tabaco, produtos de exportação que impulsionaram o potencial econômico da cidades, contemplados no município, em virtude do clima e solo propícios da região. O impulso ao progresso deu-se pelo privilegiado Porto da Cachoeira, que fazia a ligação entre o Recôncavo e o Sertão na união das riquezas: gado e ouro.

terça-feira, 20 de maio de 2014

[FIXO] Como a resistência negra contribuiu para fortalecer a ideia de liberdade no Brasil


Os africanos trazidos para o Brasil não tinham nenhuma participação nas instituições políticas brasileiras. Não possuíam nenhum direito, o que era inaceitável.  Por isso, eles precisavam conseguir títulos de naturalização para obterem seus direitos civis. E para consegui-los, teriam que lutar. 
Mesmo com essses obstáculos, os africanos e seus descendentes influenciaram e muito a cultura brasileira. Toda essa diversidade cultural veio, em sua maioria, de grupos étnicos da África. Eles influenciaram nossa dança, culinária, música, língua e outros aspectos.
As sociedades escravistas eram marcadas pela sua rebeldia. Muitos cativos fugiam por vários motivos, como por exemplo: castigo, trabalho excessivo, desagregação familiar e o desejo crescente de liberdade. E quando isso acontecia geralmente se refugiavam nos Quilombos, agrupamentos onde os rebeldes se instalavam. Diferente de como a maioria das pessoas pensam, os quilombos não se localizavam longe da cidade e sim em localidades conhecidas por seus senhores e autoridades, lugares ao redor de fazendas, vilas e engenhos.

Um dos Quilombos mais importantes e duradouros foi o de Palmares (1677 a 1695). Zumbi foi um de seus líderes e ficou muito conhecido pela sua bravura. Por isso, se tornou um ícone das ideias liberais da época e, até hoje, é valorizado por suas conquistas.
Além de Quilombos, os africanos também organizavam movimentos de resistência à escravidão, entre os mais conhecidos estavam as revoltas baianas. No final da década de 1860, muitas pessoas começaram a participar dessas manifestações.
Ao analisarmos a história da resistência negra no século XVII, percebemos que os afrodescendentes sempre resistiram à escravidão e nunca sequer cogitaram desistir de suas aspirações. Participando de movimentos abolicionistas, direta ou indiretamente, eles conseguiram, enfim, conquistar sua liberdade através da Lei Áurea (em 1888), a qual representou um grande marco na história brasileira. E com todas as suas revoltas contribuíram também para o fortalecimento das ideias de liberdade no Brasil. É importante lembrar que a luta, não mais pelo reconhecimento dos seus direitos, mas pela efetiva garantia dos mesmos, continua e deve contar com o apoio de toda a população.

Imagens encontradas via busca do Google.