domingo, 20 de maio de 2012

Culinária afro-brasileira



Você conhece coisa mais gostosa que a comida brasileira?
A mistura das tradições indígenas, europeias e africanas nos deu uma variedade incontável de delícias para nos esbaldar. Sabemos da importância dos índios e europeus na culinária, mas uma das contribuições mais importantes aos nossos hábitos alimentares, foi a que veio da África, trazida pelos escravos. Se os comerciantes de escravos traziam as especiarias, os cativos traziam na memória as receitas e os gostos de sua terra. Era aí que estava o segredo.



Os escravos não tinham uma alimentação farta. Comiam os restos que os seus senhores lhes destinavam. Os ingredientes nobres, o preparo requintado e as maneiras europeias à mesa eram característicos da casa grande. Enquanto isso, a cozinha negra se desenvolvia na senzala, em tachos de ferro.
Hoje em dia, os pratos e os temperos da cozinha afro-brasileira fazem parte da nossa alimentação. São saboreados no dia-a-dia e também nas festas populares. Os caldos, extraídos dos alimentos assados, misturados com farinha de mandioca (o pirão) ou com farinha de milho (o angu), são uma herança dos africanos. O azeite de dendê também foi um dos ingredientes mais importantes da culinária negra. É ele que dá a cor, o sabor e o aroma de tantas receitas deliciosas, como o caruru, o vatapá e o acarajé.

Não podemos deixar de mencionar um dos pratos favoritos do país: a feijoada! Enquanto as melhores carnes iam para a mesa dos senhores, os escravos ficavam com as sobras: pés e orelhas de porco, linguiça, carne-seca, as quais eram misturadas com feijão e cozidas num grande caldeirão. Foi daí que tiramos a tradicional receita da feijoada...
E viva à África!




Texto escrito por Maria Gabriela (aluna da 8ª J)
Imagens retiradas do Google.

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