domingo, 27 de maio de 2012

Discussão de bar em SP termina com universitária angolana morta

A seguir, vejam uma notícia que é o retrato fiel da desumanidade e da intolerância. Por se julgarem superiores aos afro-descendentes, alguns brasileiros insultaram e atiraram em um grupo de angolanos, inclusive em uma mulher grávida. O decepcionante é saber que, mesmo no país mais africanizado do mundo (depois do continente africano, é claro), existem pessoas que não reconhecem a presença e muito menos a importância dos negros na formação cultural brasileira.

23/05/201204h45


Em São Paulo
Uma discussão de bar na Rua Cavalheiro, no Brás, região central de São Paulo, terminou com uma universitária angolana morta e três outros angolanos feridos na noite de terça-feira (22). Até as 3h30, ninguém havia sido preso.


Segundo testemunhas, os angolanos estavam bebendo em um bar quando dois outros clientes, brasileiros, teriam insultado o grupo, com termos como "macacos". Houve uma discussão e os brasileiros foram embora.


Cerca de 20 minutos depois, um dos brasileiros voltou, em um Golf prata, desceu do veículo e atirou contra o grupo de angolanos. Zumira de Souza Borges Cardoso, 26, estudante de engenharia na Uninove, foi atingida e morreu no local. Celina Bento Mendonça, 34, grávida de cerca de oito meses, acabou ferida por pelo menos dois tiros, um deles na barriga. Gaspar Armando Mateus, 27, foi baleado na perna. Renovaldo Manoel Capenda, 32, também foi atingido.


2 comentários:

  1. Isso só serve cada para sujar cada vez mais a imagem do nosso país! É vergonhante saber que ainda existe tanto preconceito e racismo no Brasil. Nosso país e tantos outros precisam aprender a respeitar a diferença, porque só assim poderemos viver em um mundo pacífico e justo.

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  2. O racismo no Brasil é um assunto vergorhante para o povo brasileiro. Esse modo de pensar é desde os tempos mais antigos, que ainda existe hoje. Acho que todos devem tratar um e outro com respeito. A cor da pele não deve ser uma razão de ter preconceito. Que podia ser tudo, menos isto.

    RachelFreitas #27

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