terça-feira, 22 de maio de 2012

Esperança africana supera os problemas da realidade

Africanos se dizem melhores hoje do que cinco anos atrás.
A pesquisa, feita em dez países, diz que eles estão otimistas com relação ao futuro.


Apesar da somatória de problemas englobando desde doenças fatais como AIDS e malária, até políticos corruptos e pobreza crônica, um grande número de africanos afirma que estão melhores hoje do que cinco anos atrás.Além disso, estão otimistas com relação ao próprio futuro e ao das próximas gerações, segundo uma pesquisa realizada pelo “New York Times” e pelo Pew Global Attitudes Project em dez países subsaarianos.


Foto: Christoph Bangert/The New York Times
Christoph Bangert/The New York Times
Fiscais eleitorais após votação fraudada na Nigéria (Foto: Christoph Bangert/The New York Times)

Os resultados apresentam um panorama atípico e complexo de um continente em transição – um retrato de dez países africanos modernos tirado no momento em que lutam para constituir governos responsáveis, administrar conflitos violentos e transformar recursos naturais em riqueza para a população.


A pesquisa identificou que, na maior parte, os africanos estão satisfeitos com os governos nacionais e a maioria dos entrevistados, em sete dos dez países, declarou que a situação econômica está boa, pelo menos em alguns aspectos. Contudo, muitos afirmaram que enfrentam uma série de problemas complexos que, às vezes, ameaçam suas vida, desde o tráfico de drogas, passando por corrupção política, carência de saneamento básico, escolas inadequadas para as crianças, violência étnica e política, até doenças fatais.


As entrevistas feitas pessoalmente foram realizadas em abril e maio com 8.471 adultos em Gana, Etiópia, Costa do Marfim, Quênia, Mali, Nigéria, Senegal, África do Sul, Tanzânia e Uganda. A amostra da pesquisa incluiu populações adultas de todas as regiões desses países, com exceção da África do Sul (onde se concentrou na zona urbana) e da Costa do Marfim (onde foi desproporcionalmente urbana e procurou se manter em áreas simpatizantes ao governo). A margem de erro da pesquisa foi de três ou quatro pontos percentuais para mais ou para menos.


Lydia Polgreen do 'New York Times'

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