segunda-feira, 21 de maio de 2012

Intelectuais afro-brasileiros - Milton Santos


Segue a biografia de Milton Santos, estudioso que contribuiu significativamente para os estudos geográficos do Brasil, através do seu vasto legado de obras, teses e atividades.



 O baiano Milton Santos nasceu na região da Chapada Diamantina. A família era de classe média e, tanto o pai quanto a mãe, eram professores. Aos dez anos, prestou exame para o Instituto Baiano de Ensino (Salvador) e passou em primeiro lugar. Depois, durante o curso secundário, criou e dirigiu dois jornais de escola, "O Farol" e "O Luzeiro".
Ingressou na faculdade de direito e atuou na política estudantil, chegando a ser eleito vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Em 1948, formou-se pela Universidade Federal da Bahia.

Tornou-se, também, professor na Faculdade Católica de Filosofia e editorialista do "A Tarde", publicando mais de uma centena de artigos de geografia. Em 1956, foi convidado pelo professor Jean Tricart para realizar o seu doutorado em Estrasburgo (França). Após viajar pela Europa e África, publicou em 1960 o estudo "Mariana em Preto e Branco". Depois de finalizar o doutorado (com a tese "O Centro da Cidade de Salvador"), regressou para o Brasil.
Com o golpe militar de 1964, Milton Santos foi preso e exilado. Convidado a lecionar na Universidade de Toulouse (França), permaneceu por lá durante três anos. Seguiu então para Bordeaux (também na França), onde conheceu Marie-Hélène, a geógrafa com quem teria o filho Rafael.
A década de 1970 foi um período intelectualmente fértil para Milton Santos, o qual estudou e trabalhou em universidades no Peru, na Venezuela e nos EUA. Nesse último país, entre 1975 e 1976, foi pesquisador no Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Em 1994, trabalhando como professor titular na USP, recebeu o Prêmio Vautrim Lud, considerado o “Nobel da geografia". Continuou trabalhando ativamente até o fim de sua vida e foi agraciado com inúmeras honrarias, títulos e medalhas. Milton Santos morreu aos 75 anos, legando obras e atividades que se tornaram um marco nos estudos geográficos no Brasil.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/milton-santos.jhtm
Intelectuais afro-brasileiros
Segue a biografia de Milton Santos, estudioso que contribuiu significativamente para os estudos geográficos do Brasil, através do seu vasto legado de obras, teses e atividades.
O baiano Milton Santos nasceu na região da Chapada Diamantina. A família era de classe média e, tanto o pai quanto a mãe, eram professores. Aos dez anos, prestou exame para o Instituto Baiano de Ensino (Salvador) e passou em primeiro lugar. Depois, durante o curso secundário, criou e dirigiu dois jornais de escola, "O Farol" e "O Luzeiro".
Ingressou na faculdade de direito e atuou na política estudantil, chegando a ser eleito vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Em 1948, formou-se pela Universidade Federal da Bahia.
Tornou-se, também, professor na Faculdade Católica de Filosofia e editorialista do "A Tarde", publicando mais de uma centena de artigos de geografia. Em 1956, foi convidado pelo professor Jean Tricart para realizar o seu doutorado em Estrasburgo (França). Após viajar pela Europa e África, publicou em 1960 o estudo "Mariana em Preto e Branco". Depois de finalizar o doutorado (com a tese "O Centro da Cidade de Salvador"), regressou para o Brasil.
Com o golpe militar de 1964, Milton Santos foi preso e exilado. Convidado a lecionar na Universidade de Toulouse (França), permaneceu por lá durante três anos. Seguiu então para Bordeaux (também na França), onde conheceu Marie-Hélène, a geógrafa com quem teria o filho Rafael.
A década de 1970 foi um período intelectualmente fértil para Milton Santos, o qual estudou e trabalhou em universidades no Peru, na Venezuela e nos EUA. Nesse último país, entre 1975 e 1976, foi pesquisador no Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Em 1994, trabalhando como professor titular na USP, recebeu o Prêmio Vautrim Lud, considerado o “Nobel da geografia". Continuou trabalhando ativamente até o fim de sua vida e foi agraciado com inúmeras honrarias, títulos e medalhas. Milton Santos morreu aos 75 anos, legando obras e atividades que se tornaram um marco nos estudos geográficos no Brasil.

Fonte:

Imagens retiradas do Google.

Por: Mariana, nº 20

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário